QIANGJIN

 

Técnica em que as linhas do desenho são incisas na laca, sendo posteriormente revestidas com laca (uma matéria adesiva), que fixará a folha de ouro ou o ouro em pó, aplicados enquanto esta não secou completamente. (15.p.249)

​

QILIN

 

O terceiro dos quatro animais sobrenaturais, também chamado unicórnio ou quimera. É uma criatura compósita, com corpo de gamo coberto de escamas, cabeça de dragão, cauda de boi, cascos de cavalo e chamas saindo da junção das pernas com o corpo. Simboliza a doçura, a longevidade, a felicidade, a ilustre progenitura, a verdade e a administração sábia. O macho chama-se qi, a fêmea lin. O seu aparecimento na terra de mil em mil anos é considerado um bom augúrio, pois acredita-se que ela precede a vinda de um bom governo ou o nascimento de um monarca virtuoso. (14.p.278) 

 

QINGBAI

 

Literalmente “branco azulado”. O termo é usado para designar as porcelanas revestidas por um vidrado transparente e azulado, produzidas no decorrer das dinastias Song e Yuan, nos fornos da província de Jiangxi. O termo Yingqing (azul sombreado) é muitas vezes usado para designar o mesmo tipo de porcelana. (14.p.278) 

 

QUADRA

 

Elemento de forma quadrada ou rectangular que permite a união entre pernas e travessas de mesas, cadeiras, etc., de pernas e aros do assento de cadeiras e de pernas, colunas e ilhargueiros de um leito. Muitas vezes, as suas arestas ou os seus ângulos apresentam-se chanfrados (cortados), podendo ainda receber uma decoração de ornatos de latão (espelhos dos parafusos). (37.p.131)

 

QUADRATTURA

 

Pintura de arquitectura perspectivada utilizada sobretudo nos tectos. (1.p.103)

 

QUADRÍCULA

 

Divisão de um desenho ou modelo reduzido em linhas verticais e horizontais, que se repetem no painel definitivo de maiores dimensões para auxiliar a passagem do desenho para o suporte definitivo. Também se chama quadrícula ao instrumento composto dessas mesmas linhas e de um orifício ou tubo de observação, que se usa para facilitar a tomada do desenho. (1.p.103)

 

QUADRIFÓLIO

 

Ornato composto por forma circular ou quadrada com quatro folhas internas em forma de trevo. (2.p.94) 

Elemento decorativo composto por quatro folhas estilizadas, dispostas de forma simétrica. (5.p.125)

 

QUADRILÓBULO

 

Ornato formado por quatro arcos de círculo. (2.p.94)

 

QUADRO

 

Painel. Membro quadrado, que serve como de plinto à base do pedestal. (27.p.268) 

 

QUADRO DE ALTAR

 

Pequena representação religiosa pintada ou em relevo, colocada ao centro do altar, geralmente entre o sacrário e o quadro de altar. Costuma inserir-se numa moldura com dois pequenos pés que asseguram a sua estabilidade e pode integrar dois braços de castiçal. (4.p.23)

 

QUADRO DE MISSAS

 

Quadro, geralmente suspenso na parede da sacristia, no qual se anota a celebração diária de missas, por ordem de importância (comuns, festivas, exéquias, etc.) bem como o nome e o grau dos respectivos celebrantes. Nos quadros de madeira, em geral, abrem-se ranhuras para a introdução de pequenas placas ou cartões com aquelas informações. (4.p.50)

 

QUADRO DEVOCIONAL

 

Pequena representação religiosa pintada ou em relevo, colocada ao centro do altar, geralmente entre o sacrário e o quadro de altar. Costuma inserir-se numa moldura com dois pequenos pés que asseguram a sua estabilidade e pode integrar dois braços de castiçal. (4.p.23)

 

QUADRO-RELICÁRIO

 

Receptáculo para relíquias, em forma de quadro emoldurado, geralmente suspenso da parede, ou de caixa achatada elevada sobre um pé. Pode ser decorado com papéis dourados enrolados. (4.p.108)

 

QUARTAPIZA

 

Barra de outra cor, que acompanha a borda inferior da saia, ou o meio, e bordas de huma colxa, etc. (27.p.272)  

 

QUARTAPIZADO

 

Bordado, ou atravessado, de quartapiza. (27.p.272)

​

QUARTELA

​

Mísula em forma de tronco invertida. (8.p.138) 

​

QUARTETOS

 

Ver MESAS DE ENCAIXAR.

 

QUARTILHO

 

A quarta parte de huma canada. (27.p.272)  

 

QUARTINA

 

Não consta dos dicionários de antiguidades. Talvez pudesse ser uma espécie de tenda dentro da qual se colocava a cadeira em que as pessoas de qualidade assistiam aos ofícios divinos. (40.p.271)

 

QUARTINHA

 

Cantarinha de ter água. (43.p.43)

 

QUARTO

 

Formato em que a folha é dobrada duas vezes. In-quarto. Encadernação. (10)

 

QUARTO BRANCO

 

Rectângulo de papel que se cola no avesso das pastas. Encadernação (10)

 

QUARTZO

 

Mineral de sílica bastante importante na constituição de argilas e areias. É o tipo de mineral mais frequente como inclusão, mas é difícil destrinçar se foi propositadamente adicionado ou se ocorre naturalmente nas argilas. A angularidade das partículas pode fornecer pistas para esta distinção, dado que partículas angulares podem fazer parte de argilas primárias ou de argilas sedimentares cujo depósito se localiza perto do material original. (12.p.142) 

Nome dado, desde o século XIX, ao mineral que tem uma enorme diversidade de variedades gemológicas macrocristalinas (e.g. ametista, citrino, ametrino, quartzo fumado, prasiolite, quartzo róseo, quartzo com inclusões) e microcristalinas (e.g. calcedónias, ágata, cornalina, plasma, jaspe). (5.p.154)

 

QUATTROCENTO

 

Tem o mesmo significado que Quatrocentos. É um termo que designa o movimento artístico italiano relativo ao século XV (entre 1400 e 1500). (7.p.149)

 

QUEBRA

 

Mistura de tintas que modifica ou gradua a cor natural de um pigmento. (1.p.103)

 

QUEBRA-LUZ

 

É o nome dado a uma peça que resguarda dos olhos a luz intensa. (7.p.149)

 

QUEBRAR

 

Ver QUEBRA.

 

QUECA

 

Uma peça de vestidura antiga de mulher. (27.p.274) 

 

QUEDA

 

Altura dum pano de tapeçaria medida em côvados. (40.p.271)

 

QUEDAS

 

O mesmo que “barras”, ou seja, as orlas periféricas que limitam e circundam o “campo” das colchas e tapetes, tendo cor e decoração diferentes do dele. (40.p.271)

 

QUEIMADOR

 

Vaso normalmente caracterizado por uma abertura que permite alimentar a combustão no seu interior e a dispersão dos fumos daí resultantes; as formas variam imenso conforme as épocas. (12.p.72)

 

QUERUBIM

 

Cabeças de menino aladas que correspondem à representação do espírito celeste do segundo coro da primeira hierarquia. (1.p.103) 

Representação de uma cabeça angelical de criança com um par de asas sobre os ombros. (5.p.125)

 

QUILATE (quilate métrico)

​

Unidade internacional de peso de gemas que equivale a 200 miligramas, tendo a sigla “ct”. O quilate métrico foi aprovado em 1907 e introduzido em Portugal em 1911 onde, anteriormente, 1 quilate era equivalente a 205,75 mg. 

Expressão que reflecte a qualidade de uma liga de ouro. O ouro fino (999,9‰) diz-se de 24 quilates, sendo que, actualmente, em Portugal, se aceitam para ourivesaria os toques de 22 (916‰), 19,2 (800‰), 18 (750‰), 14 (583‰) e 9 (375‰) quilates. É aqui usual usar-se a sigla “kt”. (5.pp.154-155)

​

​

QUILATE ANTIGO

 

Expressão que diz respeito ao peso de pedras registado antes da homologação do quilate métrico. Via de regra, o peso de uma pedra em quilates antigos é numericamente inferior ao seu peso em quilates métricos. A sua representação não era feita no sistema decimal (e.g. 2 ct 1/2 1/4 1/8). (5.p.155)

​

​

QUIMERA

 

Monstro fabuloso formado de diferentes partes de animais (cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de dragão), que serve de gárgula. Na arte românica é entendido como símbolo do mal. (7.p.149)

Figura fantástica com cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de dragão. (1.p.103) 

Monstro da mitologia clássica com cabeça de leão, corpo de cabra e rabo de serpente. (8.p.138)

 

QUINTILHOS

 

Brincos feitos de imitações da moeda de um quinto de valor. (11.p.96)