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Glossário de Artes Decorativas

VACA-LOURA

 

Amuleto cigano constituído por garras de escaravelho encastoadas em ouro. (11.p.99)

 

VAGO

 

Ver VAPOROSO.

 

VAGUEZA

 

Ver VAPOROSO.

 

VALOR

 

A palavra aplica-se ao cromatismo, entendendo-se a relação de certas cores sobre outras. Se o colorido é demasiado próximo nos seus tons, carece de valor, isto é, carece que se aumente ou abata alguns tons para valorizá-los ou deixar sobressair outros. (1.p.115)

 

VAPOROSO

 

O mesmo que vago, ou vagueza. Aplica-se à representação suave dos efeitos do vapor ou da humidade no ar, referindo-se directamente aos céus ou, por comparação, a algum outro pormenor da pintura, nomeadamente de certos vestuários femininos. (1.p.115)

 

VAQUEIRO

 

Um vestido rústico pastoril. Vestido de tambor apassamanado, com mangas perdidas estreitas. (27.p.509)  

 

VARÃO DE CORTINA DE ALTAR

 

Barra horizontal colocada sobre suportes verticais e da qual se suspendem as cortinas (cortina de altar) que delimitam o espaço em torno do altar. Os suportes são, geralmente, rematados por um anjo com os instrumentos da Paixão ou por um candelabro. (4.p.24) 

 

VARA

 

Antiga medida de comprimento equivalente a 5 palmos, ou sejam: 5 x 0,22 = 1,10 m. (40.p.275) 

 

VARA DE CONFRARIA

Insígnia em forma de tubo cilíndrico e comprido, usado em determinadas cerimónias pelos membros de uma confraria ou irmandade, como procissões e outros actos solenes. (5.p.113)

VARAS DO PÁLIO

 

Hastes, podendo ser em prata, em número de seis ou de oito, destinadas a suportar o pálio, sob o qual o clérigo porta a custódia ou o relicário. (29.p.519) 

Suporte vertical comprido, geralmente em número de quatro, que sustentam a cobertura do Pálio. Esse dossel de pano portátil é seguro por quatro pessoas, sendo utilizado em procissões ou cerimónias ao ar livre, protegendo do sol a custódia e o sacerdote que a transporta. (5.p.113)

VARGUEÑO

 

Ver BARGUEÑO.

 

VASO

Vasilha, peça de serviço em que se guardam líquidos, como frasco, copo, taça, panela, cântaro; vaso de terra para flores, etc. (27.p.512)  

 

VASO (GUAN)

 

Um dos “Oito Emblemas Budistas”. É um emblema de boa sorte e de harmonia perpétua. (14.p.280)  

 

VASO COM RAMO DE ALTAR

 

Composição destinada a ornamentar o altar, composta por flores artificiais colocadas num vaso ou num suporte em forma de vaso. O conjunto pode estar colocado sob redoma ou sobre um plinto. (4.p.144)

VASO DE COMUNHÃO

Alfaia litúrgica de grandes dimensões, normalmente com a forma de cálice com a copa alongada, destinada a dar a hóstia aos fiéis durante a Eucaristia. (5.p.113)

 

VASO DE OFERTÓRIO

 

Recipiente utilizado na colecta do ofertório, geralmente metálico e de formas variadas: copo (copo de ofertório); copa (copa de ofertório); taça (taça de ofertório). (4.p.120) 

 

VASO DE QUARTO

 

Recipiente que desenvolveu as suas formas específicas apenas em épocas medievais e posteriores, primeiro, vasos altos troncocónicos invertidos, munidos de largo bordo, e mais tarde vasos globulares munidos de uma asa. (12.p.73)

 

VASO DECORATIVO

 

Objecto em forma de urna elevado num pé, com ou sem asas, aplicado no topo dos edifícios ao longo das balaustradas. (2.p.86)

 

VASO PURIFICADOR

 

Pequeno recipiente em forma de taça, coberto e, eventualmente, munido de asas, que contém a água na qual o presbítero lava o polegar e o indicador da mão direita, depois de administrar a comunhão fora da missa ou em cerimónias particulares. Para evitar que a água se derrame, é geralmente colocado sobre um pratinho, ao qual pode fixar-se. Quando é utilizado sobre um altar, é acompanhado pelo sanguíneo, para o qual pode apresentar um gancho de suporte. (4.p.119) 

 

VASQUINHA

 

Saia á antiga com muitas pregas em roda da cintura. (27.p.512)  

 

VAZADO


Escavado ou furado de lado a lado. 

VAZAMENTO

Técnica de abrir vãos numa superfície metálica. (5.p.161)

VAZAR

 

Técnica que consiste em realizar aberturas na espessura da madeira de forma a produzir uma composição decorativa. (3.p.41)

 

VEGETALISTA

 

Diz-se de tudo aquilo que emprega elementos vegetais na decoração. (7p.179)

 

VEILLEUSE

 

Termo francês que designa um objecto que dá luz de presença, geralmente em porcelana translúcida com uma lâmpada no interior que pode ou não ter um depósito de perfume que evapora com o calor da luz. (2.p.86)

 

VEIOS

 

Linhas e traços da madeira (ou de uma placa de mármore) formando jogos, movimentações e matizações diversas, aproveitadas pelos marceneiros no intuito de conferir às peças de mobiliário maior expressividade. (38.p.234)

 

VELADOR

 

Pau com seu pé, e uma roda no outro extremo, posto a prumo onde se põe ã candeia, ou vela. (27.p.513)  

 

VELATURA

Meio de expressão por excelência da pintura a óleo antiga, a velatura é a aplicação de uma camada de tinta de grande transparência e fluidez sobre outra camada de cor já seca, para a modificar na tonalidade ou na luminosidade. Pode ser utilizado quer sobre a mesma cor, quer em cores diferentes, tornando-as mais ricas de nuances. A análise do corte estratigráfico de amostras colhidas na camada pictural permite observar as várias sequências de velaturas. (1.p.115)

Camada ou demão ligeira de tinta, leve e transparente, aplicada sobre cores já secas para lhe dar mais suavidade e brilho.

 

VELINO

 

Pele muito fina e macia, em geral proveniente de vitelos ou cabritos recém-nascidos, devidamente preparada, utilizada, sobretudo em manuscritos ou encadernações de luxo. (10)

 

VELUDO

 

He hum panno de seda, felpudo de hua banda. (36.p.391)

 

VENERA

 

Todo o tipo de medalha de carácter religioso. (11.p.100)

 

VENTÓ

 

Termo japonês vulgarizado pelos portugueses no século XVI, para designar um móvel com gavetas nem sempre iguais, ocultas na frente, por uma porta com fechadura. (1.p.85)

 

VERDE

 

Uma das sete cores primitivas do espectro solar. É composta do azul e do amarelo. Os pigmentos verdes mais comuns para a pintura óleo obtinham-se dos derivados do cobre e da trituração da malaquite. Alguns pigmentos vegetais extraídos de bagas ou plantas são usados na aguarela. Também era utilizada uma terra verde, conhecida como verdaccio. Mais modernos são os chamados verde Veronese, descoberto em 1814, o viridian (óxido de crómio hidratado, ou transparente), fabricado industrialmente desde 1838 e a sua versão opaca (desidratada) utilizada desde 1862. (1.pp.115-116) 

VERDETE

Depósito de matéria de cor esverdeada que ocorre nos metais e resulta da oxidação do cobre quando exposto ao ar ou ao ácido. (8.p.144)

 

VERDIGRIS

 

Também chamado verde da Grécia, descrito por Plínio. Verdete produzido pela acção do vinagre sobre o cobre, resultando num pigmento de verde azulado. Dentro dos pigmentos verdes, é um dos mais reactivos com tendência para alterar a sua cor para castanho. Quando misturado com uma resina dissolve-se e forma, um verde transparente, resinato de cobre. (1.p.116)

 

VERGADA

 

Desenhos formados pelos veios da madeira. (38.p.234) 

VERMEIL

Termo francês que designa a prata dourada. (5.p.161)

 

VERMELHÃO

 

Cor obtida do mínio, mineral de cor vermelho vivo. Tradicionalmente o mais admirado vinha da China, mas também se encontra na Europa, na Alemanha e na Holanda. (1.p.116)

Ver CINÁBRIO.

 

VERMELHO (LÁPIS)

 

Ver SANGUÍNEA. 

VERMICULADO

Ornamentos sinuosos que simulam o rasto ou galerias abertas de pequenos vermes. (5.p.127)

 

VERNISSAGE

 

Galicismo que, referindo-se à mão de verniz que se aplica como acabamento final dos quadros a óleo, designa a “apresentação em sociedade” das obras de um artista. Actualmente refere-se à inauguração de uma exposição. (17)

 

VERNIZ

Substância resinosa e transparente que se aplica na diluição sumamente volátil sobre a superfície das pinturas uma vez terminadas, proporcionando brilho ao mesmo tempo em que as protege dos agentes atmosféricos, dos micro-organismos e do pó. Os vernizes costumam tender, em geral, ao amarelamento, com o que as cores originais do quadro se apagam e escurecem. Como retirar o verniz envelhecido era tarefa altamente delicada, os quadros antigos costumavam ser protegidos com a aplicação de novas camadas, cuja eliminação constitui atualmente um dos trabalhos prévios para a restauração de uma pintura. (17)

Camada fina transparente. (1.p.116)

VESPERAL

Tecido que se estende sobre as toalhas de altar para as proteger entre os ofícios. É feito, geralmente, de tecido grosso, verde ou vermelho. Maior do que a mesa, pode ter franjas na extremidade e ser decorado nas pontas caídas. (4.p.82) 

VÉU DE CÁLICE

Tecido quadrado, com dimensões suficientemente grandes para cobrir integralmente, ou pelo menos a parte da frente, de um cálice encimado por sanguíneo, pala e patena. É do mesmo tecido dos restantes paramentos litúrgicos e pode ser forrado e decorado por um galão ou uma renda estreita e em fio metálico ao longo da orla; pode apresentar um símbolo religioso ao centro num dos lados. (4.p.75) 

VÉU DE OSTENSÓRIO

Tecido de forma quadrada ou losangular, que cobre o ostensório, antes da sua utilização, quando é colocado sobre o altar, o ábaco ou a credência. É de seda branca, ou segue as cores do tempo litúrgico, excepto o negro. (4.p.75) 

VÉU NUPCIAL

Véu que era suspenso sobre os esposos quando recebiam a bênção nupcial. (4.p.84) 

VIDRADO

Preparado à base de vidro em pó misturado com óxidos e outras substâncias e que cobre a superfície das peças cerâmicas. Tem por finalidade primeira impermeabilizar o objecto em chacota, aumentar a resistência física da superfície à acção dos agentes externos, e também ser meio de decoração. (2.pp.119-120)

Fina camada vítrea envolvendo um objecto cerâmico. Geralmente é aplicado pela imersão dos objectos cerâmicos numa suspensão de componentes de vidrado; pode igualmente ser aplicado a pincel. Esta camada vítrea torna os recipientes mais impermeáveis, ao mesmo tempo que confere brilho à superfície onde é aplicado. O corpo cerâmico e o vidrado têm de ter coeficientes de contracção bastante semelhantes, caso contrário o vidrado enruga (se o coeficiente de contracção do vidrado é menor que o da cerâmica) ou estala (quando o coeficiente de contracção do vidrado é maior que o da cerâmica). Para obviar estes problemas procede-se a uma cozedura prévia da cerâmica (Ver BISCUIT), após a qual se aplica o vidrado. Existem vários tipos de vidrado que podem ser identificados em cerâmicas arqueológicas: chumbo, estanho, cinza e sal. (12.p.145)

Termo genérico que abrange os vidrados plumbíferos, que se revelam a uma temperatura média de meio-fogo e cobrem normalmente as terracotas e os biscuits tornando-os impermeáveis, e os vidrados á base de feldspato, transparentes ou opacos, destinados a revestir os grés e as porcelanas. Estes últimos vitrificam a uma temperatura superior a 1200º. Ambos podem ser coloridos com óxidos metálicos. (14.p.280) 

Substância à base de esmalte estanífero ou de chumbo que se aplica sobre o barro cozido e que funde quando sujeita a cozedura, transformando-se numa película impermeável e brilhante. (8.p.144)

Substância vitrificada por cozedura, aplicada em cerâmica. 

VIDRADO ESTANÍFERO

Vidrado branco e opaco com predominância de óxido de estanho na sua composição. (2.p.120)

VIDRADO MATE

Vidrado opaco, sem brilho, de toque macio e superfície homogénea. (2.p.120)

VIDRADO PLUMBÍFERO

Vidrado transparente capaz de grande brilho, cuja composição tem uma grande percentagem de óxido de chumbo. (2.p.120)

VIDRAGEM (Técnica)

Técnica de cobrir com vidrado ou esmalte uma peça cerâmica crua ou em chacota. Este termo também pode estar associado aos vidrados de sal. (2.p.120)

VIDRO

Material amorfo produzido há milénios em múltiplas cores e graus de transparência, tendo composições químicas variadas. A presença de chumbo ou outros metais pesados condiciona o seu brilho, dando origem aos chamados “cristais”. É utilizado como substituto de pedras preciosas. Também há vidros naturais (e.g. obsidiana, moldavite), mas não são comuns na produção nacional. (5.p.161) 

VIDRO AVENTURINA

Do italiano per avventure, ao acaso, em alusão à origem aparentemente fortuita desde vidro, geralmente acastanhado, com inúmeras inclusões de cobre conhecido desde o século XVI a XVII. (5.p.161)

VIEIRA

Ornato em forma de concha de vieira, associada aos peregrinos e a São Tiago. (2.p.94)

Elemento decorativo em forma de concha. (8.p.144) 

VINAIGRETTE

Ver CAIXINHA DE CHEIROS.

VINHÁTICO

Madeira proveniente de vários Estados brasileiros, entre eles, Minas Gerais, Baía e Espírito Santo. Madeira leve de cerne variando das tonalidades amarelo-dourado ao amarelo-queimado. Grão direito a irregular e superfície bastante lustrosa. Muito resistente a insectos xilófagos. Uma das madeiras preferidas em Portugal na época de D. Maria I. (38.p.234)

VINHETA

No sentido actual, designa uma pequena ilustração gravada, impressa na página de título, no começo de um capítulo ou intercalada no texto. (10)

VIOLONÉ

Como o nome indica, em forma de violino; aplica-se ao espaldar de algumas cadeiras. (37.p.131)

Que tem a forma da caixa de um violão. Forma de espaldar surgida em França na época de Luís XV, de lados reentrantes fechando, interiormente, por uma travessa ondulada, descrevendo uma linha contínua, formando uma caixa semelhante à de um violão. O termo é, aliás, exclusivamente utilizado para classificar estes espaldares. (38.p.234)

VIRADO

Parte da cobertura que volta para dentro das pastas. Encadernação. (10)

VIRADOR

Termo de Livreiro. Virador de raxa, he hum ferro que faz riscos delgados, e direitos Viradores de dourar, são huns ferros, com que se fazem os fios de ouro. Virador de dar lustro, he hum ferro lustroso. (36.p.513)

VIRGEM ABRIDEIRA

Escultura ou grupo escultórico da Virgem com o menino, que se abre ao centro ou lateralmente para constituir um díptico ou um tríptico. No interior, as representações religiosas podem ser pintadas ou em relevo. (4.p.24) 

VIRIL

Peça composta por uma moldura dupla com dois vidros de forma a facilitar uma melhor visão do seu conteúdo, apresentando no seu interior uma lúnula, ou luneta, e ao mesmo tempo proteger a Hóstia Consagrada exposta à adoração dos fiéis, podendo ser circular ou cilíndrica.

Ver Custódia; Ostensório; Hostiário. (5.p.127)

VIROLA

Pequena banda de tecido, estreita e comprida, cosida na casula, capa, estola ou véu de ombros sobre a orla em torno do pescoço, para proteger o tecido. Pode ser decorada com rendas e bordados. (4.p.160) 

VISAGRA

Ver BISAGRAS.

VITRAL

 

É uma grande janela com caixilhos de metal, guarnecidos com vidros pintados. A sua história inicia-se no período românico. A técnica do vitral consistia em cortar placas de vidro colorido em pequenos pedaços, os quais eram depois unidos com filetes de chumbo. Os contornos das figuras eram posteriormente definidos com uma tinta escura junto ao chumbo, a mesma que era depois usada nos pormenores dentro das figuras. A sua origem é bizantina, mas o grande desenvolvimento desta técnica decorativa dá-se a partir do século XII. (7.p.181)     

Composição decorativa, formada por um conjunto de vidros unidos por filetes de metal, cujo efeito deriva, essencialmente, da transparência à luz. Tal como o vidro, o vitral tem origem no Oriente, tendo florescido na Europa durante a Idade Média. Eram usados nas igrejas e catedrais para dar imponência e mais espiritualidade, pelo efeito da luz através das imagens dos santos e outros elementos religiosos. (17)

O vitral tem as suas origens em Bizâncio. É constituído por peças de vidro coloridas montadas em ferro, seguras por filetes de chumbo e colocadas como num mosaico. O objectivo dos filetes de chumbo é segurarem os vidros e realçar as silhuetas.

Conjunto de painéis de vidros coloridos montados numa armação de ferro e unidos por filetes de chumbo. Os filetes de chumbo, além de sustentarem os vidros, marcam fortemente as silhuetas e contornos das figuras ou objectos representados. Os primeiros vitrais datam do século X e devem-se a artistas bizantinos. O seu uso atingiu a maior expansão na arquitectura religiosa gótica desde o século XII.

VITRIFICAÇÃO

 

Quando as cerâmicas são cozidas a temperaturas iguais ou superiores a 800º C, as argilas começam a fundir e a extensão de argila fundida aumenta à medida que as temperaturas de cozedura também aumentam. Quando a cerâmica arrefece, a porção fundida transforma-se em vidro. A vitrificação das cerâmicas torna-as menos porosas. Recipientes cozidos a temperaturas baixas sofrem pouca vitrificação, sendo bastante porosos e friáveis; recipientes cozidos a altas temperaturas podem ser completamente vitrificados, tornando-se pouco friáveis e impermeáveis. A porcelana é altamente vitrificada e como a sua argila tem um teor de ferro muito baixo, isso resulta em que na fase de fusão é desprovida de cor. Daí que a principal característica da porcelana é a translucidez da matriz argilosa. Temperaturas demasiado elevadas ou cozeduras demasiado prolongadas causam demasiada fusão, o corpo dos recipientes derrete e deforma-se. (12.p.145) 

VITRINA-RELICÁRIO

Mobiliário religioso. Espécie de vitrina no interior da qual são dispostas uma ou mais relíquias. Quando a vitrina é de grandes dimensões e ornamentada é habitualmente designada como maquineta-relicário. (3.p.114)

VOLANTE

 

Porta de um tríptico, que se fecha sobre o painel central. O verso é frequentemente pintado a grisalha ou dourado com as armas do doador ou outros símbolos. (1.p.116)

Parte lateral móvel e articulada à parte fixa de um políptico. É composto por um ou vários painéis pintados ou em relevo e tem, geralmente, representações no anverso e no reverso. (4.p.24) 

Tela muito rara de linho, ou lã. (27.p.534)  

VOLANTE DE CAIXA DE ÓRGÃO

Painel de madeira ou de tecido fixo sobre uma armação emoldurada, articulado á caixa do órgão. Serve para proteger os tubos quando o órgão não está a ser utilizado, sobretudo durante alguns períodos litúrgicos. É geralmente pintado com representações ou motivos religiosos sobre ambas as faces. (4.p.183) 

VOLTA

Pequeno fio de ouro constituído de malha de várias formas, habitualmente de pequenos elos redondos ou periformes. (11.p.100)

VOLUTA

 

Ornato formado por um enrolamento que se desenvolve a partir de uma espiral. (2.p.95)

Ornamento clássico em forma de enrolamento em espiral. Um dos elementos fundamentais do repertório decorativo da ornamentação entalhada do nosso mobiliário de Setecentos. Assume muitas vezes a forma em “C”, motivo característico da ornamentação rocaille. (38.p.234)

A voluta, como ornamento curvilíneo, em espiral, é, nas suas várias formas, disposições e medidas, um dos ornamentos mais empregados na arquitectura e nas artes decorativas. 

Elemento decorativo formado por um enrolamento que se desenvolve a partir de uma espiral. (8.p.144)

Motivo decorativo curvilíneo com a forma de um enrolamento em espiral, aplicado na decoração arquitectónica de capitéis, mísulas, etc. Este elemento decorativo também pode ser aplicado à terminação da crossa de um báculo. (5.p.127)

VOTIVO

 

Diz-se de uma obra de arte oferecida em cumprimento de um voto. (2.p.95)

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