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Glossário de Artes Decorativas

RADEN

 

Técnica de incrustação que utiliza fragmentos grandes e espessos de madrepérola branco-amarelado e opalescente. (15.p.249)

 

RADIOGRAFIA

 

Método de exame que consiste em emitir raios-X sobre o objecto e registar a imagem produzida, numa película radiográfica ou digitalmente. As diferentes formas como os raios-X atravessam a pintura dependem da composição e densidade dos materiais constituintes. Permite estudar a técnica de execução, arrependimentos, modificações, o estado de conservação e inclusivamente pinturas subjacentes. (1.p.103)

 

RAJOLA

 

Placas quadradas pequenas que integram mosaicos cerâmicos, utilizadas em composições repetitivas que integrando placas com outras dimensões e formas, também decoradas ou apenas em chacota. Produção de Valência bastante comum até finais do século XV. (2.p.81)

Ver ALFARDON.

 

RAKU (técnica)

 

Técnica de decoração japonesa obtida através do arrefecimento brusco das temperaturas da cozedura. As peças são conformadas em pastas refractárias, cozidas a baixas temperatura, decoradas e submetidas a uma segunda cozedura, também a baixa temperatura. A técnica especial deste processo de decoração é de retirar as peças do forno em estado incandescente e coloca-las num recipiente metálico com serradura que, tapado de imediato com outro contentor metálico, provoca uma brusca redução de oxigénio e de temperatura. O fumo produzido tende a ligar-se com o oxigénio e de temperatura. O fumo produzido tende a ligar-se com o oxigénio da superfície da peça, produzindo craquelês enegrecidos. (2.p.116)

 

RAMO DE ALTAR

 

Arranjo de flores artificiais de vários materiais, incluindo prata, dispostas em forma de ramalhete, utilizado para ornamentar o altar ou seus adjacentes. É, geralmente, armado sobre um suporte em forma de jarra de altar. (4.p.142)

Peças decorativas que se destinavam à ornamentação dos tronos retabulares. São compostos por uma jarra com asas e uma alma de madeira no seu interior, onde encaixa o espigão de um palmito recortado. Este apresenta uma sugestiva decoração de ramagens e flores estilizadas, com o centro preenchido com contas de vidro colorido. Também podem surgir imagens de santos pintadas e protegidas por um vidro. (5.p.102) 

 

REALÇAR

 

Acção de dar o realce, que é pincelada limpa e vigorosa para fazer sobressair uma parte do desenho ou da iluminação. (1.p.105)

 

REBAIXADO

Quando um contorno, especialmente de um relevo, tende para a redução do bordo do mesmo. O termo também se pode aplicar à grossura da superfície. (8.p.139)

REBARBA

 

Quando a pintura é efectuada com o painel ou a tela já emoldurada a tinta aplicada cria no bordo uma pequena altura que delimita a parte pintada, saliência que se designa por rebarba. (1.p.105)  

REBITES

Pequenos pregos de prata, achatados nas extremidades, que são empregues na ligação de diferentes elementos de uma peça. (5.p.155)

 

REBORDO

 

Também designado por travão, espécie de pequena régua colocada, encaixada ou articulada na parte inferior das faces de apoio, para manter fixos os objectos nelas apoiados. (3.p.97)

Pequena faixa em volta de um painel que não recebeu pintura por esta ter sido executada com a obra dentro de um quadro ou moldura. É uma garantia da integridade da obra e, na pintura antiga, quando não existe, denota normalmente algum aparamento ou amputação da obra. (1.p.105)

 

RÉCHAUD DE MESA

Termo que designa o tratamento em relevo do bordo de um recipiente que pode constituir um componente conformado separadamente. (2.p.81)

Suporte horizontal com pés, composto por um receptáculo para velas ou depósito para combustível, para ser apresentado sobre uma mesa e que mantém a temperatura de recipientes com alimentos (bule, travessa, prato, etc.) Pode ter uma tampa articulada ou independente. (2.p.81)

 

RECIPIENTE

 

Designa o objecto cuja configuração permite receber e conter diferentes matérias. (2.p.81)                                                                                                                                                                                

RECIPIENTE DE PEREGRINAÇÃO

 

Recipiente, geralmente com uma inscrição ou iconografia religiosa utilizado para recolher a água de uma nascente miraculosa, a terra de um lugar santo, o fragmento de um objecto de um sítio de peregrinação, ou qualquer outro líquido ou material que tenha estado em contacto com o corpo de um Santo e que é conservado para a devoção privada. Trata-se, em geral de uma ampola de peregrinação ou de uma garrafa de peregrinação. (4.p.115) 

 

RECLAMO

 

Palavra ou parte de palavra colocada na margem inferior da última página, a mesma com que se começa a página seguinte. Encadernação. (10)

 

RECORTAR

 

Técnica que consiste em produzir segundo desenho prévio, perfis mais ou menos elaborados, através de cortes na espessura dos remates. (3.p.41)

Recorte é o contorno marcado entre duas cores numa passagem sem transição. Também designa a aplicação de uma figura, ou forma em papel, ou noutro material, sobre o suporte numa colagem. (1.p.106) 

 

RECOSTO

 

Superfície vertical ou oblíqua que serve para se apoiar as costas e excepcionalmente o peito). As costas podem ter as seguintes características:

Móveis – quando comportam um sistema ou mecanismo destinado a alterar a posição;

Cheias (sem qualquer abertura) – as costas cheias podem ainda ser constituídas por uma armação móvel (falsas costas), com guarnição de mudar mantida num encaixe (caixilho ou aro de recosto), por meio de parafusos, ou de pequena lingueta giratória;

Abertas ou vazadas – com aberturas executadas mediante diversos desenhos e processos. Quando constituídas por travessas verticais, a travessa do meio designa-se por tabela, sendo geralmente mais decorada e que pode, por sua vez, ser cheia ou vazada. (3.Pp.60-61)  

 

RECOZIMENTO

Tratamento térmico no qual a microestrutura deformada plasticamente é restaurada de forma progressiva com a elevação da temperatura, resultando numa diminuição da dureza ou resistência mecânica e um aumento da ductilidade. (5.p.155)

RECURSADO

 

Ver ESCORÇO.

 

REFLECTOGRAFIA DE INFRAVERMELHOS

 

Método de exame do desenho subjacente que consiste em obter imagens de uma pintura através de um sistema sensível à radiação infravermelha. Tal como no infravermelho convencional ilumina-se a pintura com lâmpadas incandescentes e capta-se a imagem através de um ou de dois sistemas: um equipamento baseado no emprego de um tubo vidicón, que permite uma imagem analógica, visionada através de écran de televisão, ou um equipamento digital através de um Charge-Coupled Device CCD, que permite a transformação dos fotões em sinais electrónicos, produzindo imagens digitais. As imagens obtidas, reflectogramas, são depois reunidas em painéis de dimensões variáveis, até ao tamanho integral das pinturas. (1.p.105-106)

 

REFLEXO METÁLICO (técnica)

 

Técnica que consiste em dar brilho metálico ao vidrado, fazendo realçar, através de cozedura numa atmosfera redutora, os elementos metálicos dos óxidos com que se aplicaram os motivos decorativos. (2.p.116)

 

REFRACTÁRIOS

 

Argilas cauliníticas, capazes de resistir a altas temperaturas e de suportar choques térmicos sem fracturar. (2.p.116)

 

REFRESCADOR

 

Recipiente para refrescar garrafas ou copos entre pedras de gelo ou água fria. Geralmente é largo e fundo e tem forma cilíndrica com ou sem asas. (2.p.82)

REFRESCADOR DE COPOS

Recipiente em forma de grande taça, habitualmente circular com o bordo recortado em curvas, destinado a refrescar os copos. Assenta em base circular, podendo ser, ou não, provido de duas asas simétricas. Os copos são suspensos pelo pé sobre os recortes do bordo de maneira a que a copa fique submersa na água gelada. (5.p.102) Recipiente destinado a conter água e gelo para refrescar uma ou mais garrafas de vinho. Os que se destinam a uma única garrafa apresentam geralmente forma cilíndrica ou de vaso com, ou sem alma no interior, assentam sobre uma base ou sobre fundo plano e são providos de duas asas simétricas. Os modelos mais recentes podem apresentar uma dupla parede interior fixa por uma tampa em forma de aba circular que apoia entre aquela e o bordo. Podem ser colocados sobre a mesa ou móvel de apoio. Os que comportam várias garrafas têm forma de grande bacia oval, apoiada sobre pés ou base e são providos de duas asas perdidas, horizontais ou em forma de argola. Destinam-se a ser colocados no chão. (5.pp.102-103)

REFRESCADOR DE GARRAFAS

Recipiente destinado a conter água e gelo para refrescar uma ou mais garrafas de vinho. Os que se destinam a uma única garrafa apresentam geralmente forma cilíndrica ou de vaso com, ou sem alma no interior, assentam sobre uma base ou sobre fundo plano e são providos de duas asas simétricas. Os modelos mais recentes podem apresentar uma dupla parede interior fixa por uma tampa em forma de aba circular que apoia entre aquela e o bordo. Podem ser colocados sobre a mesa ou móvel de apoio. Os que comportam várias garrafas têm forma de grande bacia oval, apoiada sobre pés ou base e são providos de duas asas perdidas, horizontais ou em forma de argola. Destinam-se a ser colocados no chão. (5.pp.102-103)

 

REFUGO

 

Também louça de refugo. Recipiente ou fragmento cerâmico que foram danificados (partidos, deformados ou vitrificados) durante a cozedura. Estes recipientes e/ou fragmentos de recipientes não são utilizados do ponto de vista económico, sendo por isso sujeitos a descarte. A acumulação destas cerâmicas inaproveitáveis, descartadas em monturos, ajuda a identificar centros de manufactura cerâmica, dado que sobretudo cozidas em fogueira tendem a produzir grandes quantidades de recipientes danificados. Contudo, a identificação de refugos nem sempre é fácil, dado que os fragmentos e os recipientes partidos ou danificados podem ser reutilizados localmente, por exemplo na estruturação de novas fogueiras ou mesmo para outros usos domésticos. (12.p.143)

 

REGADOR

 

Recipiente destinado a verter água. De forma cilíndrica, tem asa lateral, uma pega superior e um longo gargalo cuja extremidade termina em forma de pera com um crivo. (2.p.82)

 

REGISTO

 

Painel de azulejos de intenção devocional, colocado nas fachadas de prédios, invocando a protecção da Virgem  ou dos Santos contra desastres, cuja aplicação foi largamente difundidad ao longo do século XVIII. (2.p.82)

 

RÉGUA

 

Instrumento que serve para as marcações. (10)

 

RÉGUA DENTADA

 

Barra recortada, colocada interiormente de forma vertical nas prumadas das ilhargas e reforços do móvel, servindo para encaixe das barras horizontais que apoiam as prateleiras. (3.p.93)

 

RELA


Instrumento sonoro de percussão, suspenso junto ao altar, fixo à parede através de um eixo ou um suporte específico e tocado pelo sacristão em determinados momentos da missa, para marcar a sua solenidade e para chamar a atenção dos fiéis. Produz uma série de pequenos ruídos secos e breves, provocados pela rotação de uma ou várias lamelas de madeira, batendo contra uma roda dentada fixada num cabo ou numa manivela. (4.p.185)

 

RELEVADO

Técnica decorativa para trabalhar metais a partir de uma chapa fina, cujo lado posterior é martelado, com o recurso a um ou mais cinzéis, de maneira a serem obtidos motivos decorativos em relevo na parte da frente. (5.p.155)

RELEVAR

 

Dar a aparência de relevo através da utilização do claro-escuro. (1.p.106)

 

RELEVO

Técnica de decoração que consiste na marcação do motivo decorativo na pasta ainda húmida por meio de moldes de madeira, gesso ou metal. Este é gravado no molde com reentrância, ficando a pasta marcada com os relevos. Técnica de decoração que consiste em fazer aplicação de ornatos moldados em relevadas sobre as superfícies lisas de um recipiente. (2.p.117) 

Obra esculpida que apresenta elementos em ressalto de um fundo; o relevo pode variar desde o baixo-relevo até ao alto-relevo, de acordo com o volume mais ou menos pronunciado que as formas apresentam, mas é por princípio inferior a 3/4 do seu volume real. (8.p.139)

RELEVO À EGÍCIA

 

Identifica um relevo que se apresenta simultaneamente gravado e ligeiramente modelado. Os contornos dos elementos representados são desenhados com a ajuda de um bisel, gravados de um dos lados enquanto o outro apresenta um sulco ligeiramente côncavo. (8.p.139) 

RELEVO ABERTO


Sinónimo de relevo perfurado. Aplica-se o termo a qualquer relevo cujo fundo foi perfurado e escavado. (8.p.139) 

RELEVO EM MEIO NEGATIVO


É um baixo relevo que, como o relevo em negativo, se compõe de dois planos, ou seja o plano de desbaste da pedra que se reservou, e o plano de fundo. O que distingue o relevo em meio negativo é o ligeiro modelado e o arredondamento das formas. (8.p.139) 

RELEVO EM  NEGATIVO


É um baixo relevo composto apenas de dois planos: o plano das formas desigualmente plano, que corresponde ao plano de desbaste da pedra que foi cortada, e o plano de fundo obtido pelo desbaste da matéria do exterior da incisão que desenha as formas. As formas destes relevos, de arestas vivas e pequena espessura, não apresentam modelação. (8.p.139) 

RELEVO ENCAIXADO

Termo que caracteriza qualquer relevo cujas partes mais salientes afloram o plano de apainelamento da pedra, situando-se dentro de um enquadramento. A parte superior da escultura situa-se, assim, ao mesmo nível da molduração, podendo mesmo ser mais elevada do que ela. (8.p.139) 

RELEVO ESMAGADO


É um baixo relevo cujas formas têm pouca saliência ou só se destacam muito ligeiramente do fundo sobre o qual estão esculpidas. Na análise escultórica utiliza-se muitas vezes o termo em italiano com a grafia stiacciato ou schiacciato. (8.p.140) 

RELEVO GRAVADO

Relevo cujas diferenças de profundidade são apenas sugeridas. Neste tipo de relevo, os traços incisos mais ou menos largos, delimitam as formas representadas sobre umasuperfície plana, convexa ou côncava (plano interno de uma estela, por exemplo). O relevo gravado tem um sentido lato, tal comoo trompe-l’oeil em pintura. (8.p.140) 

RELEVO PICTÓRICO

Relevo no qual a perspectiva está indicada por linhas de fuga convergentes e por uma diminuição progressiva da espessura das saliências, de modo a criar a ilusão da profundidade. Neste tipo de relevo, certas partes, nomeadamente aquelas que ocupam o plano de fundo, estão executadas em relevo esmagado, ou até mesmo gravadas, enquanto as partes que se encontram no primeiro plano estão trabalhadas, dependendo dos casos, em alto, médio ou baixo-relevo. (8.p.140)

RELICÁRIO

 

Mobiliário religioso. Receptáculo para conservação e exposição de relíquias. Assume diferentes tipologias. (3.p.113) 

Objecto de formas e materiais diversos utilizados para a conservação e exposição de relíquias. Registam-se duas grandes tipologias de relicários: os de grande dimensão, para serem expostos geralmente sobre os altares (caixa-relicário, relicário antropomórfico, cruz relicário, estátua-relicário, quadro-relicário, etc.); os de menor dimensão, portáteis, utilizados como objecto de devoção privada (encólpio). No caso das relíquias ditas autênticas, é frequente que o relicário inclua o respectivo atestado de autenticidade. Caixas com relíquias ou outros objectos sagrados são colocadas nos altares (cápsula). Alguns móveis ou alfaias da igreja podem conter relíquias e tornar-se relicário (banqueta-relicário, sacrário-relicário, ostensório-relicário, etc.). (4.p.109) 

Contentor para guardar, conservar e/ou exibir as relíquias de um santo, da Virgem Maria ou de Cristo, variando nas dimensões e na forma.  (8.p.140)

Termo que deriva da palavra latina reliquiae. Receptáculo em forma de caixa ou cofre, geralmente portátil, que teve a sua génese no antigo costume de se preservarem os restos mortais dos mártires e dos Santos, como igualmente algumas partes da sua indumentária e objectos de uso (relíquias de contacto), remontando este preceito aos princípios do Cristianismo. Tal culto chegou ao ponto de, durante o período medieval, nenhum juramento importante poder fazer-se sem estar na presença de certas relíquias. Em caso de calamidade pública, epidemias ou guerras eminentes, faziam-se procissões nas quais as relíquias de santos patronos ganhavam o espaço central, circulando nas ruas das localidades. À medida que o culto das relíquias se desenvolve, os relicários inicialmente de madeira passam a ser construídos em matérias nobres, cobertos por placas de cobre, com aplicação de pedras preciosas ou enriquecidos com esmaltes e pregaria rica. Estes objectos de culto podiam ter as formas mais diversas, encarregando-se a ourivesaria de imaginar as mais apropriadas consoante as relíquias que nelas se guardavam. Surgem assim os relicários-braço, relicários-pé, em forma de busto, de cabeça ou de uma mão, entre outros, existindo mesmo relicários de corpo inteiro quando se tratava de esqueletos completos. Cofres e cruzes guardavam algumas das mais preciosas relíquias santificadas. Temos também conjuntos de relíquias, as lipsanotecas, para as quais a ourivesaria concebeu uma série de formas. Existiam também aqueles que se destinavam a encerrar fragmentos da Santa Cruz (Santo Lenho ou Vera Cruz) ou da Coroa de Espinhos (Santo Espinho), os chamados objectos santificados. Por vezes os relicários transformavam-se em peças de uso pessoal ou em jóias. (5.p.103)

RELICÁRIO ANTROPOMÓRFICO

 

Receptáculo que reproduz a forma do corpo que constitui a relíquia (cabeça-relicário, relicário de crânio, braço-relicário, dedo-relicário, perna-relicário, coxa-relicário, joelho-relicário, pé-relicário, costela-relicário, etc.). (4.p.109) Corpo ou fragmento do corpo de uma personagem santa, em particular de um mártir, objecto(s) utilizado na sua vida ou durante o(s) seu(s) suplício(s), ou tecidos e outros objectos santificado(s) por contacto com os seus corpos (do latim brandeum, brandea), cuja veneração é autorizada pelas igrejas Católica e Ortodoxa. (8.p.140) 

RELIQUÍA

Corpo ou fragmento do corpo de uma personagem santa, em particular de um mártir, objecto(s) utilizado na sua vida ou durante o(s) seu(s) suplício(s), ou tecidos e outros objectos santificado(s) por contacto com os seus corpos (do latim brandeum, brandea), cuja veneração é autorizada pelas igrejas Católica e Ortodoxa. (8.p.140) 

RELÓGIO

 

Não designava apenas, antigamente, a conhecida máquina mecânica de contar o tempo, mas também a “ampulheta” de areia usada para delimitar espaços delimitados de tempos. (40.p.271)

 

REMATE DO CACHAÇO

 

Designa a parte decorativa colocada no centro do cachaço. (3.p.62)

 

RENDILHADO

 

Ornamento em que a superfície é perfurada de um lado ao outro, simulando um trabalho de renda. (2.p.94) 

Ornamentação com o bordo recortado e a superfície preenchida por uma malha perfurada de um lado ao outro. (5.p.125)

 

REPINTADO

 

Ver REPINTE.

 

REPINTE

Parte da pintura que cobre uma outra original. Os repintes podem ocorrer por acções de intervenção posterior na obra derivadas de critérios estéticos ou iconográficos. São sempre posteriores à finalização da obra, distinguindo-se por isso dos arrependimentos e alterações efectuadas pelo próprio autor, e também se diferenciam dos retoques, colocados em regiões de falta de pintura pelas acções de conservação e restauro. (1.p.106)

Camadas de tinta aplicadas sobre as superfícies vidradas para ocultar, danos por degradação (ex.: linhas de fractura), defeitos de fabrico, preenchimentos, ou mesmo, para modificação da decoração. São facilmente identificáveis quando envelhecidos, pela alteração cromática. (2.pp.124-125)

 

RÉPLICA

 

A réplica é uma cópia de uma original feita no atelier do artista que criou a primeira. Por razões de mercado muitas vezes os artistas tendiam a satisfazer vários encomendadores com a mesma imagem, fosse pela fortuna e agrado que ela obtinha, fosse por outro tipo de necessidades, como acontecia no caso dos retratos, que eram frequentemente replicados para trocas diplomáticas e para estarem presentes em diferentes palácios e serviços públicos. A réplica distingue-se da cópia, que é feita sobre um original mas por artista distinto, e da versão, em que o artista ensaia para o mesmo tema uma solução com algumas variantes. (1.p.106) 

Cópia, num sistema de edição. (8p.141)

 

REPOSITÓRIO

 

Estrutura em forma de altar, colocada dentro ou fora da igreja, para expor a custódia com o Santíssimo Sacramento, uma imagem religiosa ou um objecto sagrado, durante uma paragem da procissão. (4.p.60) 

 

REPOSTEIRO

 

Oficial, que tem a seu cargo o reposte, ou o fato guardado nelle e que adorna as casas, e mesas reais dos móveis pertencentes. Pano com armas da casa de cobrir as cargas das azémolas, ou de cobrir as portas, guarda-porta com o círculo bordado nela. (27.p.325)

Cortinado de correr, nomeadamente bordado e armoreado, usado para encobrir as portas do Paço e solares; nobre a quem cabia tudo o que respeitasse aos móveis e alfaias da Casa Real; criado desta, encarregado de fechar e abrir as cortinas; pano decorativo que cobria a carga das azémolas em viagem. (40.p.271)

 

REPOSTEIRO DE IGREJA

 

Parte da armação de igreja que é colocada em torno ou à frente da porta de entrada ou de uma porta interna. (4.p.80) 

REPUXAGEM

Técnica de trabalho dos metais e ligas metálicas mais maleáveis executada a frio, por martelagem. O metal, sob a forma de uma lâmina ou folha fina, pode ser trabalhado directamente, a partir do interior (repuxagem directa) ou ser martelado pela parteexterna sobre um molde (repuxagem indirecta ou estampagem com molde). O chumbo, o cobre, o bronze, a prata, ou o ouro podem ser trabalhados por repuxagem. (8.p.141)

Processo de conferir formas aos metais, podendo distinguir-se dois métodos: Repuxagem a martelo – processo manual em que a chapa é batida pelo lado posterior até ganhar a forma pretendida. Repuxagem ao torno – processo mecânico em que o artífice usa uma folha de prata e aplica-a no torno junto a um molde. Com um brunidor apoiado, e depois de iniciar o movimento de rotação, comprime a placa contra a forma, moldando-a. (5.p.155)

REQUIFE

 

Cordão nas extremidades do lombo, entre o couro e a espessura do conjunto das folhas (em francês - tranchefile). Encadernação. (10)

 

RESALTO

 

Saliência formada na goteira pelos cadernos ou folhas que se desalinham. Encadernação. (10)

 

RESERVA

 

Área autónoma delimitada por filete ou moldura e que se destina à inscrição de uma legenda, símbolos ou representações de cenas ou paisagens. (2.p.94)

 

RESPALDO

 

O encosto das cadeiras que o tem, e a parte traseira da sege, ou coche, onde se encosta quem vai sentado dentro. (27.p.334)

 

RESPIGA

 

Saliência feita através de um corte na extremidade de uma peça de madeira, que depois se introduz num encaixe de uma outra peça, permitindo a sua união.

(38.p.234)

 

RESPLENDOR

 

Elemento, habitualmente em prata, de formato circular, de estrutura mais ou menos complexa e podendo conter raios, destinado-se à decoração da imaginária.

(29.p.517) 

Derivação da palavra latina resplender. Objecto formado por um crescente lunar com raios rectos e/ou ondulantes, geralmente em metal precioso, que era aplicado na cabeça de imagens sagradas, com a finalidade de conferir uma aparência de auréola luminosa que irradia um brilho intenso e de os distinguir das outras representações. (5.pp.103-104) 

RESSALTO

Parte saliente de uma obra. Em escultura define um elemento cujo volume apresenta grande projecção. (8.p.141)

RESSEQUIDA

Pintura em que as cores aparecem desmaiadas pela falta do aglutinante e/ou do verniz. (1.p.106)  

RESTAURO

Conjunto de intervenções técnico científicas de carácter intensivo, que visam garantir, no âmbito de uma metodologia crítico – estética, a perenidade de um património cultural. (10)

RETÁBULO

 

O termo designa o fundo do altar e, por continuação, a decoração que ocupa essa parte. Normalmente encerra uma estrutura arquitetónica, na qual se desenvolvem imagens ou cenas retiradas da Bíblia ou das vidas de santos. O retábulo começou por ser uma simples marcação figurativa da invocação do altar, mas a influência do franciscanismo e o crescimento das próprias artes promoveram o seu desenvolvimento e complexificação ao longo dos séculos finais da Idade Média, acentuando a sua vertente didáctica, aproveitando para isso os diferentes painéis de pintura, ou escultura, para criar uma sequência narrativa que acaba por caracterizar a estrutura retabular na Idade Moderna. Consoante as épocas e os locais de execução, a estrutura retabular pode apresentar modelos muito diversos, desde a simples edícula para receber a imagem do santo, ou o painel único atrás do altar, até estruturas muito complexas e amplas que ocupam a totalidade da ousia. Normalmente, o retábulo compõe-se de um painel ou imagem central, correspondendo à invocação do altar e a uma sequência de painéis com figuras de santos ou passos historiados de histórias sacras, que se desenvolvem por vezes em várias fiadas, corpos ou andares, distribuídos por tramos. O registo inferior é normalmente de menores dimensões, em altura, e designa-se por predela ou banco. Frequentemente toda a estrutura é coroada por um corpo avançado protector designado por sobrecéu ou guarda-pó. A partir do Renascimento, na Itália desenvolveram-se sobretudo os retábulos de uma só grande pintura, com banco e, por vezes outro painel de coroamento, estrutura que se designa por palla de altar. Na Península Ibérica prevaleceram os retábulos historiados, organizados em altura, com vários corpos sobrepostos, estrutura que se deveu inicialmente à peculiar colocação do coro nas catedrais espanhola, e que tendeu a manter-se. Na pintura italiana dos séculos XIII e XIV e flamenga dos séculos XIV e XV desenvolveram-se outras estruturas, com um desenvolvimento na horizontal (para um melhor aproveitamento das condições de iluminação, deixando livre a área superior das capelas para a grande fenestração gótica), por vezes de grande mobilidade, em que parte da máquina retabular se articula sobre o centro, permitindo uma leitura com a estrutura fechada e uma outra com a mesma estrutura aberta. Essas asas designam-se por volantes e são frequentemente pintadas em grisalha na face posterior. Estes conjuntos designam-se por trípticos ou polípticos, consoante se distribuem em três ou mais corpos. (1.pp.107-108)

Estrutura colocada atrás do altar e que emoldura uma ou várias representações de cenas ou figuras religiosas, pintadas ou em relevo (quadro de altar ou escultura), colocada sobre o altar ou presa à parede atrás deste. Pode ser um políptico, mas apresenta-se numa variedade de dimensões e materiais, sendo mais frequentes os retábulos com estrutura arquitectónica em que se integram colunas, arquitraves, etc. uma predela, um quadro de altar ou uma luneta podem integrar ou ser elementos destacados de um retábulo. Quando o retábulo apresenta dimensões monumentais e com enquadramento cenográfico, ocupando todo o perímetro em torno do altar, diz-se retábulo arquitectónico. (4.p.23-24)

 

RETÁBULO ARQUITECTÓNICO

 

Retábulo de dimensões monumentais e com enquadramento cenográfico que ocupa todo o perímetro em torno do altar. (4.p.24) 

 

RETÁBULO DE BAPTISTÉRIO

 

Representação do Baptismo de Cristo, pintada ou esculpida, inserida em moldura e colocada no baptistério, geralmente atrás da pia baptismal. (4.p.56) 

RETICULADO

Decoração composta essencialmente por linhas cruzadas formando uma rede. (5.p.125)

RETOQUE

 

O termo designa duas distintas situações. Chama-se retoque aos pequenos acertos executados pelo pintor na fase de acabamento da obra e, no restauro, designa-se pela mesma palavra o preenchimento das zonas de lacuna da pintura executado com um meio diferente do original.  (1.p.108)

RETRATISTA


Pessoa, que na pintura se applica com particularidade a tirar retratos. (29.p.341) 

RETRATO

Representação individual ou colectiva da figura humana com a intenção principal de deixar uma memória do modelo figurado. Não devem ser considerados retratos as representações idealizadas de santos ou heróis, nem as imagens decorrentes do estudo de modelos em que está ausente como motivação principal a fixação do retratado. (1.p.108)

A pintura em que se imita, e representa a imagem, ou figura de alguma pessoa, ou coisa fiel cópia, imagem. (27.p.341)

 

RETRETE

 

Pequena divisão usada como quarto de banho; um anexo ou quarto de banho exterior. (31.p.84)Ver SANITA. 

REVERSO

O lado ou superfície de um objecto que corresponde à sua parte de trás. O oposto ao anverso: Anverso = Frente; Reverso = Costas. (5.p.125)

RILHEIRA

 

Utensílio de ferro ou aço, de forma rectangular, destinado à obtenção de uma barra de metal maciça, contendo no seu interior diferentes aberturas, nas quais se verte a liga fundida, e cuja largura varia, conforme sejam para moldar barras para a obtenção de chapa ou de fio. (11.p.23) 

Ferramenta de ferro ou aço, rectangular e comprida, com a qual o artífice obtêm uma barra de metal maciça. Depois de se encontrar no estado líquido, a liga metálica é vazada para uma rilheira de ferro fundido, possuindo a mesma reentrância (ou canais) em forma de barra de diversos calibres. (5.p.155)

 

RISCADOR

 

Faca empregada especialmente para cortar o papel sobre o zinco e algumas outras operações. Encadernação. (10) 

ROCA (IMAGEM DE)

 

Escultura que representa uma figura humana concebida como um manequim, articulado ou não, ao qual são aplicados cabeça, mãos e por vezes pés. O tronco e/ou o resto do corpo é definido por ripas de madeira tapadas (v. armação) depois de vestidas com roupas executadas em tecidos ou em telas. Uma imagem de roca é também uma imagem de vestir. (8.p.141)

ROCA (TORNEADO DE)

 

O mesmo que torneado em balaústre, do qual resultam peças simulando, de alguma forma, as antigas rocas de fiar. (40.p.272)

 

ROCAILLE

 

Ornamentação que consiste na utilização de concheados, pequenos rochedos e volutas mais ou menos estilizados e outros adornos caprichosos, característicos da época Luís XV, que se espalhou por toda a Europa com inúmeras variantes nacionais. Por extensão emprega-se o termo para designar uma decoração com estas características. (38.pp.233-234)

 

ROCHA

 

Emblema de longevidade, durabilidade e dureza. (14.p.278)

 

ROCHA DA LEI

 

A roda envolvida por chamas, um dos “Oito Emblemas Budistas”, símbolo de bom augúrio, da lei soberana e da autoridade. Está associada com a pessoa e a pregação de Buda. (14.p.278)

 

RODA

 

Largura (ou comprimento) de um pano de tapeçaria, medidos em côvados. (40.p.272)

 

RODA (TÉCNICA)

 

Técnica de conformação que consiste na utilização de um mecanismo estruturalmente constituído por dois círculos de madeira ligados entre si por um eixo vertical; o primeiro é menor e está colocado ao nível de um homem sentado; o segundo é maior e está ao nível dos seus pés. No círculo superior é colocada uma pasta cerâmica que o oleiro vai modelar directamente com as mãos, e no círculo inferior são induzidos movimentos circulares pelo pé do próprio oleiro. (2.p.117) 

 

RODA DE CAMPAINHAS

 

Instrumento sonoro de percussão, suspenso junto ao altar, fixo à parede através de um eixo ou um suporte específico e tocado pelo sacristão em determinados momentos da missa, para marcar a sua solenidade e para chamar a atenção dos fiéis. É constituída por uma roda, simples ou dupla, sobre a qual são fixas pequenas campainhas e o som é produzido por acção de uma manivela, um bastão ou uma corda esticada por mola. (4.p.185) 

 

RODA DE OLEIRO

 

Instrumento rotativo que emprega força centrífuga e centrípeta para a manufactura de cerâmicas. A roda é geralmente constituída por um círculo de madeira de diâmetro variável, accionado pelo pé, o que liberta as duas mãos para a modelação, quando se torna indispensável segurar a pasta e amparar a peça. A roda de oleiro pode ser uma roda de pé (alta) ou uma roda baixa. (12.p.143)

 

RODAPÉ

 

Sequência horizontal de azulejos, em geral lisos, esponjados ou marmoreados, aplicados ao nível do chão. (2.p.82)

Base onde assenta ou encaixa a arca. Serve geralmente para a isolar da humidade do chão, e para, elevando o móvel, proporcionar maior comodidade de acesso. (elemento comum a outros móveis). (3.p.84)

Pano como sanefa, que cobre a roda da cama desde o colchão até abaixo, rente com o chão. (27.p.352)

RODILHA


Círculo, ou rosca de pannos, que os carregadores põem à cabeça, e nella assentam a. carga para os não molestar. Trapo de cozinha. Rodela do joelho. (27.p.353) 

RODOLITE

Nome comercial da variedade cor de rosa de granada (almandina). (5.p.156)

ROIRO

 

Laca negra polida até atingir um forte brilho. (15.p.249)

ROLETA DOS IRMÃOS

 

Mobiliário religioso. Peça destinada à distribuição de cargos pelos membros de uma irmandade. Executada em madeira, esta peça apresenta reservas escavadas nas quais se inscreviam os cargos e os nomes dos irmãos (exs. Roletas das Santas Casas da Misericórdia de Óbidos e de Braga). (3.p.114)

 

ROLO DE PINTURA

 

Pintura ou rolo de pintura é o emblema dos letrados. No Budismo, o rolo é o texto sagrado das escrituras e o repositório da verdade. (14.p.279)

 

ROLOS (TÉCNICA)

 

Técnica de conformação manual mais antiga de peças cerâmicas. Consiste na justaposição e colagem em altura de rolos de argila feitos à mão.

Os rolos formam-se enrolando o barro sobre uma superfície plana com as palmas das mãos, sendo necessário fazer depois pequenas incisões cruzadas na superfície de cada um deles, aplicando lambugem, garantindo assim uma melhor colagem entre os sucessivos rolos.

É possível encontrar-se peças que foram depois alisadas com tanta perfeição, que as suas superfícies ficam semelhantes às de uma peça de roda ou mesmo de molde. (2.pp.117-118)   

 

ROMÃ

 

Fruto de felicidade pela sua cor vermelha e símbolo de numerosa posteridade devido aos seus múltiplos grãos. Os taoistas atribuem-lhe o mesmo poder que ao pêssego da imortalidade. Emblema budista de boa sorte. (14.p.279) 

RONDE BOSSE


Ver ESMALTE. 

ROQUETE


Túnica branca, curta, de mangas estreitas. Usada como veste de coro. (44.p.60) 

ROSA COROADA

Expressão de gíria que diz respeito a diamantes lapidados em talhe rosa. (5.p.156) 

ROSA DE OURO

Objecto de carácter simbólico e de devoção, oferecido anualmente pelo Papa a personalidades ilustres, santuários ou igrejas como distinção honorífica. É constituído por um ramo de roseira montado num suporte que poderá apresentar diversas formas. A rosa central é provida de um pequeno receptáculo que contém o crisma e o bálsamo perfumado. É habitualmente executado em ouro e prata dourada. (5.p.104)

ROSÁCEA

 

Ornamento em forma de rosa ou de estrela, mas também de forma rectangular ou quadrangular. (38.p.234) 

Vão circular de iluminação, de grandes dimensões, preenchido por um rendilhado de pedra completado com vitrais. As rosáceas são, geralmente, colocadas na parte superior das fachadas e braços do transepto das igrejas. (5.p.125) 

ROSA-DE-FRANÇA


Nome comercial antigo empregue em geral para fazer referência à ametista de cor clara, bem como a outras gemas, como a turmalina rosa (rubelite) e a granada rosa (rodolite). (5.p.156) 

ROSÁRIO

Motivo decorativo constituído por pequenas contas, assim denominado pela semelhança com o rosário usado nas orações. (5.p.125)

ROSETA

 

Ornato que consiste na representação de uma rosa ou flor mais ou menos fantasiada, circular ou ovalada, grande e isolada. (2.p.94) 

Ornamento com a forma de uma rosa estilizada. (5.p.125)

 

ROSICLER

 

Rosicler, entre as joyas da cabeça das mulheres, he quasi em forma pyramidal, com pingentes trémulos de varias castas. (35.p.380)

Ver SEQUILÉ.

 

ROSTO

 

Página no princípio do livro, na qual está o titulo da obra, nome do autor e outras indicações. (10)

 

RÓTULO

 

Etiqueta colada na lombada, normalmente de cor diferente da encadernação, onde se inscrevem o nome do autor, título ou quaisquer outras indicações. (23.pp.35-36)

Pequeno bocado de pele fina onde figura autor, título e número e se coloca sobre o lombo. Encadernação. (10)

 

ROULETTE

 

Ferro em forma de disco móvel com motivos decorativos gravados. É utilizado na ornamentação das encadernações, permitindo imprimir o mesmo padrão de forma continuada. (10)

 

ROUPINHAS

 

Vestidura de mulher, que se aperta por diante, chega até á cintura, e tem manga até meio braço , ou que o cobre todo. (27.p.359)

 

RUBI

 

Gema que designa uma variante vermelha do corindo. É considerada como fazendo parte do grupo das pedras preciosas, como o diamante, a esmeralda e a safira. São especialmente conhecidos os rubis da região de Burma, na Índia, mas também do Sri Lanka. (39.p.228) 

Variedade vermelha de corindo (mineral de que também é variedade a safira), rara em exemplares de acima de 2 quilates, de cor viva, sem tons secundários e limpos de inclusões visíveis a olho nu. Em peças anteriores ao século XX a interpretação das inclusões de rubis coevos pode indicar a sua provável origem geográfica (e.g. Myanmar, Sri Lanka). Na Antiguidade, era denominado de carbúnculo (latim) e anthrax (grego). (5.p.156)

RUBI BALAS

 

Designação comercial antiga da espinela vermelha que procedia das minas de Kuh-i-Lal (Badaquistão), no actual Tadjiquistão. O mesmo que balax, ballas, balaes, rubi balaio.  (5.p.156) 

RUBI BRASILEIRO


Expressão comercial antiga dos topázios de forte tonalidade avermelhada que procediam de Ouro Preto, Brasil. (5.p.156) 

RUBI-ESPINELA

Designação comercial antiga da espinela vermelha. (5.p.102)

RUBRICATOR

 

Pessoa responsável pelos títulos e iniciais a tinta de cor. Encadernação. (10)

 

RUDENTURA

 

Pequeno motivo ou moldura aplicada na concavidade da parte inferior de uma canelura. (38.p.234)

 

RUGVI

 

Literalmente, “conforme aos votos”. O ceptro de ruyi é um objecto ritual do culto budista e o emblema da autoridade monástica. As suas extremidades, chamadas cabeças de ruyi são semelhantes á forma convencional de um lingzhi sendo, por isso, um emblema de longevidade. (14.p.279)  

 

RYOSHIBAKO

 

Caixa para papel. Apresenta-se por vezes en suite com uma caixa de escrita. (15.p.249)

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